Segundo informou a companhia aérea, o incidente ocorreu devido a uma "questão técnica" identificada após um "pico de energia".
Na noite desta quinta-feira, 15 de agosto, um avião da Voepass, com 38 passageiros a bordo, foi forçado a realizar um pouso não programado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O incidente ocorreu devido a uma "questão técnica" identificada após um "pico de energia", conforme informou a companhia aérea.
O voo, operado por uma aeronave ATR-72, o mesmo modelo que se acidentou no início deste mês, partiu de Rio Verde (GO) às 18h03 com destino a Guarulhos (SP). Aproximadamente uma hora depois, às 19h15, a aeronave fez uma aterrissagem de emergência no Aeroporto de Uberlândia.
Apesar do problema técnico, a Voepass assegurou que todos os sistemas operacionais da aeronave estavam funcionando corretamente no momento do pouso. A empresa também confirmou que os passageiros foram reacomodados e continuariam sua viagem para o destino final sem maiores contratempos.
Em nota, a Voepass declarou:
"A VOEPASS Linhas Aéreas informa que a aeronave de prefixo PTB 2211, um ATR 72-600, procedente de Rio Verde (GO) com destino a Guarulhos (SP), fez um pouso técnico por volta das 19h15 de hoje em Uberlândia (MG), após identificação de uma questão técnica. A empresa informa que os 38 passageiros serão reacomodados para seguirem até o destino."
Não foram reportados feridos no incidente, e a companhia está colaborando com as autoridades locais para resolver a situação e garantir a segurança dos passageiros.
Acidente Aéreo
Na última sexta-feira (8), uma aeronave da Voepass sofreu um acidente em Vinhedo, interior de São Paulo, resultando na morte de 62 pessoas. A aeronave havia partido de Cascavel, no Paraná, e tinha Guarulhos como destino.
Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã de quinta-feira (15), o Superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo revelou que a posição dos corpos das vítimas sugere que os passageiros foram provavelmente alertados pela cabine de comando sobre a iminente queda.
Segundo Claudinei Salomão, essa hipótese, que só será confirmada pelo laudo preliminar do Cenipa, baseia-se na descoberta de que muitos corpos foram encontrados com a cabeça baixa e abraçando as pernas. Essa posição, conhecida como "brace", é adotada por passageiros para minimizar o impacto durante uma possível aterragem forçada.
A Polícia Científica do Estado de São Paulo acredita que é muito provável que os passageiros não tenham sofrido durante o acidente. A suspeita é que a cabine de comando, composta pelo copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva e pelo piloto Danilo Santos Romano, tenha comunicado aos passageiros sobre a iminência da queda.
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