Encontros em Brasília discutem a criação de cursos na área da saúde na UFV-Rio Paranaíba
Foi debatido a criação dos cursos de enfermagem e medicina.

Foto: Universidade Federal de Viçosa/Reprodução.
O reitor Demétrius David da Silva participou de duas reuniões em Brasília para discutir a criação de cursos de Enfermagem e Medicina na região do Alto Paranaíba, mais especificamente, no campus da Universidade Federal de Viçosa – UFV, em Rio Paranaíba. O encontro havia sido solicitado pelo presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paranaíba (Amapar) e prefeito de Coromandel, Fernando Breno Valadares Vieira. Se os anseios de Demétrius se consumar, Rio Paranaíba será sede do 1º curso gratuito de medicina do Alto Paranaíba.
A primeira reunião foi realizada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e contou com a presença de 25 prefeitos da região. Já a segunda, realizada a pedido do deputado federal Reginaldo Lopes, contou com a participação do ministro da Educação, Camilo Santana, além do senador Rodrigo Pacheco e dos prefeitos envolvidos na proposta.

Segundo Reginaldo Lopes, atual líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, o Ministro da Educação, Camilo Santana, aprovou a estruturação do curso no campus de Rio Paranaíba.
“Há uma grande carência de médicos na região. E isso vai possibilitar atender todos os programas nas regiões mais carentes. Também vai resgatar o sonho de as pessoas mais humildes de exercerem a medicina. Isso vai fazer toda a diferença”, destacou Lopes.
O parlamentar mencionou que o caminho, a partir de agora, é a aprovação do programa junto ao Conselho Universitário da UFV, além de gerenciar a rede hospitalar para garantir as condições necessárias para o funcionamento do curso. Ele lembrou que toda a região deverá ser beneficiada.
Lembrado que a criação desses cursos já foi analisada por uma equipe de especialistas da UFV em 2021. A possível realização deles depende de uma avaliação interna e da abertura de edital pelo Ministério da Educação. O ministro e o senador se mostraram receptivos em relação ao projeto e consideraram a proposta como prioritária para Minas Gerais.
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