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Governo declara emergência fitossanitária contra lagarta destruidora

Foto: Globo Rural/Divulgação

A cidade de Ibiá está inclusa na região onde foi decretada, pelo Ministério da Agricultura, como estado de emergência fitossanitária e poderá adotar medidas adicionais de controle da lagarta Helicoverpa armigera. A decisão foi publicada na edição de ontem (27) do Diário Oficial da União. 

O estado de emergência, que tem duração de um ano, possibilitará aos produtores de Ibiá, adotar as medidas previstas na Portaria nº 1.109, de 7 de novembro, que estabelece as diretrizes para o manejo integrado da lagarta. Dentre elas o vazio sanitário, a adoção de áreas de refúgio e a destruição de restos culturais. A importação de produtos agrotóxicos, que tenham como ingrediente ativo a substância Benzoato de Emamectina, também está autorizada, desde que os produtores sigam as orientações contidas no documento. As propriedades que utilizarem a substância serão acompanhadas por fiscalização.

A portaria assinada pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, reconhece a emergência fitossanitária em todo território de Goiás e parte de Minas Gerais. 

Helicoverpa armigera é uma lagarta identificada recentemente, que tem surpreendido produtores e pesquisadores pelo seu poder de destruição, causando prejuízos, principalmente, às lavouras de milho, soja e algodão.


Até o início de 2013, a praga não havia sido identificada no Brasil, por isso produtores e pesquisadores pensavam que a causadora dos prejuízos seria a Helicoverpa zea, conhecida como lagarta da espiga do milho. De acordo com a Embrapa, a campo, é quase impossível identificar a Helicoverpa armigera e separá-la da subespécie zea. Apenas exames laboratoriais têm condições de diferenciá-las.

Fonte de pesquisa: Globo Rural, Rural BR Agricultura e Embrapa

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