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Lixo hospitalar é encontrado de forma irregular no lixão de Ibiá

Imagem: Willian Tardelli/Divulgação

Uma grande quantidade de lixo hospitalar foi encontrada no lixão de Ibiá, descartado de forma irregular. O material foi encontrado na tarde de sexta-feira dia 03, por pessoas que trabalham recolhendo objetos recicláveis no local. Entre os materiais foram encontrados, seringas com agulhas, luvas cirúrgicas, remédios, embalagens de soro e até  uma placenta com o cordão umbilical.

A Polícia Ambiental de Ibiá foi solicitada a comparecer no local e após fazer as averiguações solicitaram a presença de peritos do IML (Instituto Médico Legal) de Araxá e peritos criminalísticos para examinar a placenta, que até aquele momento era tratada como um órgão humano. Após ser examinada, o IML confirmou que se tratava de uma placenta com cordão umbilical.

A Vigilância Sanitária de Ibiá foi notificada e compareceu no local para averiguar o caso. Funcionários da Vigilância não souberam informar como este material foi parar no lixão, de forma totalmente irregular. Após as averiguações, a Vigilância recolheu o material e a placenta junto com o cordão umbilical, foram encaminhados para o IML de Araxá.

O diretor da Santa Casa, Ney Luiz Garcia, disse que o lixo recolhido no hospital é armazenado de acordo com as normas vigentes e que a Prefeitura é responsável por coletar e dar o destino final aos resíduos.

De acordo com a norma 307 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), todo o material especificado como lixo hospitalar deve ser devidamente condicionado em embalagens específicas para a sua destinação correta, e classificados da seguinte forma:

Resíduos especiais – Abrange os materiais farmacêuticos, químicos e radioativos;

Resíduos comuns ou gerais – São materiais oriundos de áreas administrativas, como sucatas, embalagens reaproveitáveis, resíduos alimentares, etc.;

Resíduos infecciosos – Compreendem os materiais que contenham sangue humano, materiais perfurocortantes, resíduos de diagnósticos, biopsias e amputações, resíduos de tratamentos como sondas, drenos e gazes, material patológico, dentre outros.

O delegado da Polícia Civil, Dr. Marcelo Tadeu Duarte Cruz, abriu inquérito para apurar os fatos e disse que os responsáveis pelo descarte ilegal do lixo hospitalar, serão autuados e multados. A pena para este tipo de crime pode chegar a 4 anos de reclusão.

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