19% sequer concluíram o ensino fundamental
Dos 88 candidatos inscritos para disputar as 11 cadeiras na Câmara Municipal de Ibiá, 16 não concluíram o ensino fundamental e outros 16 estudaram apenas até a 4ª série e 1 informou apenas que sabe ler e escrever, ou seja, não chegaram a iniciar o ensino médio, o que representa uma porcentagem de 37,5% do total de candidatos. Os dados foram informados pelos próprios candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e divulgado pelo “DivulgaCand 2016”, sistema virtual de consultas do órgão. O TSE ainda informou que registrou 32 candidatos com o ensino médio completo, 5 com ensino médio incompleto, 15 com ensino superior completo e outros 3 com ensino superior incompleto. (veja tabela no final da matéria)
As mulheres representam 33% das candidaturas, sendo 29 do total e 7 delas informaram que concluíram o ensino superior. Entre os homens, que representam 67% do total de candidatos, 8 informaram que concluíram o ensino superior.
O que faz um vereador?
Enquanto agente político, ele faz parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população para ser seu representante. Esta noção de representante da sociedade está entre as noções mais caras dentre suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto da assembleia (câmara municipal). Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias, obras e serviços para o bem-estar da vida da população em geral.
Os vereadores, dentre outras funções, também são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do dinheiro público.
Sem entrar no mérito político da questão, o Vereador quando eleito deve sim, representar toda a população de uma cidade. Não há que falar em representação de grupos, de bairros, de templos religiosos, ou qualquer outro segmento que represente individualidade por parte do Vereador. Sua ação perante a Câmara deve ser ética, moral e, acima de tudo, compromissada com as reais necessidades de um Município. (Fonte: jus.com.br)
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