Principal produtor do país, estado recebe, de 16 a 18/11, a 10ª edição da Semana Internacional do Café no Expominas (BH).

Os produtores de café de Minas Gerais consolidaram a safra de 2022 e mesmo atravessando uma queda na produtividade devido a fatores climáticos, mantiveram a posição de principal fornecedor do país, segundo informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A cafeicultura mineira enfrentou condições climáticas adversas, como seca e geada, que atingiram as lavouras em 2021 e colheu 22,03 milhões de sacas de café.
“O resultado é equivalente a 44% da produção nacional, sendo o maior estado produtor. A safra mineira atual foi impactada negativamente pelas diversas intempéries climáticas ocorridas no Estado. Esperamos que estes eventos não voltem a ocorrer e que, na safra de 2023, possamos superar os desafios”, ressalta Thales Almeida Pereira Fernandes, secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Entre os problemas já identificados que podem impactar o próximo ano está o déficit hídrico verificado em algumas regiões.
Apesar das adversidades, a safra deste ano obteve resultado superior à contabilizada em 2021, quando os cafeicultores alcançaram 21,45 milhões de sacas, o que correspondeu a 46% da safra nacional do período.
É fato que Minas Gerais conta com uma rede de apoio aos cafeicultores, incluindo programas para qualificação profissional, desenvolvimento de técnicas, estímulo à produção mais eficiente e limpa, e procedimentos de análise da qualidade de grãos, desenvolvidos por diversas entidades e que têm trazido resultados positivos e auxiliado nos momentos de adversidades.
No caso da Seapa e suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA), diversas iniciativas para melhorar o trabalho dos cafeicultores podem ser elencadas, caso do “Programa Certifica Minas Café”, que orienta os produtores a adequar as propriedades às normas internacionais de práticas agrícolas; o “Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais”,