Uma ação do Ministério Público pretende que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa, devolva a todos os clientes de Araxá, na Região do Alto Paranaíba, uma taxa cobrada há quatro anos. De acordo com o promotor Marcos Paulo Macedo, a cobrança do tratamento de esgoto é ilegal, já que o serviço ainda não existe na cidade.
A Copasa admite que as obras do tratamento de esgoto da cidade estão atrasadas, mas explica que não está fazendo a cobrança deste serviço. “A Copasa cobra pelo serviço de coleta, transporte e manutenção do sistema de esgoto. O Ministério Público questiona que a gente cobra pelo tratamento que a gente ainda não faz, não é essa cobrança”, afirma o gerente regional da companhia, Geraldo Magela Mendes.
Ainda segundo a promotoria, o dinheiro pago pela população está sendo usado indevidamente. “As estações e tratamento de esgoto não estão concluídas e quem paga pelo serviço é a população, então esse dinheiro está indo para a Copasa. E a Copasa está reaplicando sem fazer nenhum tipo de investimento, e usando o dinheiro da população sem usar o serviço” reitera o promotor.
A prefeitura estuda a possibilidade de quebra de contrato de concessão com a empresa. A intenção da prefeitura é municipalizar os serviços para acabar com os problemas de demora no serviço e cobranças indevidas.
Fonte: g1.com
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Só para recordar, em 2006 a COPASA queria se instalar aqui em Ibiá.
LEMBRANDO O CASO
Em junho de 2006, a Prefeitura de Ibiá entregou à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 21/2005, onde concede a conseção de água e esgoto para COPASA.
Na época houve uma manifestação desfavorável muito forte por parte da população, pois sabiam que as tarifas praticadas pela COPASA é bem superior ás praticadas pelo SAAE.
O projeto polêmico concedia a COPASA os serviços de abastecimento de água e coletamento de esgotos da cidade de Ibiá, pelo prazo de 30 anos, deixando fora os distritos de Tobati, Argenita e Quilombo.
Nesta mesma época, o prefeito de São Gotardo lutava para não renovar o contrato com a COPASA, mostrando que o povo de São Gotardo estavam descontentes com a COPASA.
Pois bem, o projeto foi votado e aprovado pela maioria dos vereadores da época, deixando a maior parte da população indignada.
Para o bem de Ibiá, o contrato não foi assinado e o SAAE continuou prestando seus serviços.
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