Polícia Militar apreende dinheiro falso em Ibiá
- ibiaemfoco
- 22 de jul. de 2014
- 2 min de leitura
Imagem: Polícia Militar de Ibiá
Mãe e filho foram presos no último sábado (19), suspeitos de fabricar e distribuir notas de dinheiro falso em Ibiá. A denúncia partiu de um telefonema anônimo, recebido pela Polícia Militar, dizendo que havia um jovem distribuindo notas falsas no comércio da cidade e que o mesmo residia em uma casa localizada no bairro São Benedito. De posse de todas as informações, os Militares seguiram para o endereço informado e comprovaram o fato ilícito.
Ao chegarem no local os Militares encontrou uma mulher, de 35 anos, mãe do jovem suspeito, que a princípio, negou todas as acusações.Mas a verdade veio à tona quando, ao averiguar o interior da casa, a polícia flagrou a mulher tentando esconder uma caixa de sapato, que estava cheia de papeis impressos com notas de 100, 20, 10, 5 e 2 reais, além de outros materiais usados para fazer o acabamento nas notas.
O filho da mulher, um rapaz de 18 anos, com várias passagens pela polícia por tráfico de drogas, chegou ao local no momento em que os militares abordavam sua mãe. Ele assumiu toda a culpa, dizendo que é o autor das notas e que a impressora usada para fabricar as notas, pertence a um menor de 16 anos. Ele confessou ainda, que o dinheiro falso seria distribuído nas barraquinhas da Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
No celular do suspeito a polícia localizou várias mensagens relacionadas a vendas de drogas.
O adolescente, suposto dono da impressora, foi localizado e apreendido pela polícia que, após ser ouvido, foi liberado.
Os dois suspeitos foram transferidos na manhã de ontem (21) para o presídio de Patrocínio e vão responder por crime previsto no artigo 289 do Código Penal e podem pegar de 3 a 12 anos de reclusão, além de pagar multa. Estará sujeito à mesma pena quem importar ou exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir na circulação moeda falsa. Mesmo tendo recebido de boa fé, comete crime, com pena prevista de seis meses a dois anos e multa, quem a recebe e a mantém em circulação, repassando a outros.
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