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Presidente Lula reafirma posição sobre o aborto e defende tratamento como questão de saúde pública

Lula também defendeu que o debate sobre o aborto não deve ser simplificado, mas sim abordado de maneira madura, considerando a realidade da sociedade.



Em entrevista à Rádio CBN, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou sua posição contrária ao projeto de lei que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Lula enfatizou que, enquanto estiver no cargo, o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública.


O presidente argumentou que não se pode permitir que mulheres recorram a métodos inseguros, como tentar furar o útero com uma agulha de tricô em casa, colocando suas vidas em risco. Ele destacou que as vítimas de aborto clandestino são frequentemente meninas de 12, 13 ou 14 anos, resultado de estupros hediondos.


Lula também defendeu que o debate sobre o aborto não deve ser simplificado, mas sim abordado de maneira madura, considerando a realidade da sociedade. Ele questionou por que uma menina estuprada deveria ser obrigada a ter o filho do agressor e ressaltou a importância de discutir o tema de forma civilizada.


Sobre o projeto de lei em questão, o presidente afirmou que não precisa de teste para avaliar sua posição, mas provocou o autor do projeto, deputado Sóstenes Cavalcante, perguntando como ele reagiria se sua própria filha fosse estuprada.


Por fim, Lula criticou a inclusão do aborto na pauta de costumes, argumentando que o Brasil enfrenta desafios mais urgentes. Ele sugeriu que o foco deveria estar na educação sexual nas escolas, em vez de debater o conteúdo do projeto de lei.

 

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