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Reconhecimento facial por drones resulta em 44 prisões nos três primeiros dias de Carnaval em Minas Gerais

Ferramenta inédita identifica pessoas com mandados de prisão em aberto ou em descumprimento de medidas judiciais, com média de 15 detenções diárias durante a folia.

Imagem: Polícia Militar de MG/Divulgação.
Imagem: Polícia Militar de MG/Divulgação.

O Carnaval de 2025 em Minas Gerais marcou a estreia de uma nova tecnologia de combate ao crime: o reconhecimento facial por drones. Nos três primeiros dias de festa, a ferramenta foi responsável por auxiliar na prisão de 44 pessoas, a maioria na região metropolitana de Belo Horizonte. A média de detenções diárias chegou a quase 15, com o ápice no sábado de Carnaval (2/3), quando 29 indivíduos com mandados de prisão em aberto foram identificados e capturados.


A tecnologia, que já estava em vigor desde o início do ano, foi implementada durante o período carnavalesco para reforçar a segurança. Os drones equipados com câmeras inteligentes são capazes de identificar, em tempo real, pessoas que estão em desacordo com a justiça, seja por mandados de prisão em aberto ou por descumprimento de medidas judiciais.


De acordo com o tenente Hamilton Silva, comandante de Operações da 6ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o sistema funciona de forma integrada.

“As câmeras dos drones estão conectadas a um programa que acessa um banco de dados com informações sobre mandados de prisão e medidas judiciais. Quando a câmera capta a imagem de alguém que está nessa lista, o sistema alerta os agentes, que agem rapidamente para efetuar a prisão”, explicou.

Após a identificação, as equipes em solo são acionadas para realizar a captura.

“A informação é repassada para os militares, que direcionam as viaturas até o local onde o indivíduo foi detectado. Tudo é feito de forma ágil para garantir a eficiência da operação”, detalhou o tenente.

Além do sábado, que registrou o maior número de prisões, a tecnologia também foi utilizada com sucesso na sexta-feira (28 de fevereiro), quando seis pessoas foram detidas, e no domingo (2), com outras nove prisões. A iniciativa tem sido vista como um avanço no uso de tecnologias para a segurança pública, especialmente em eventos de grande porte, como o Carnaval, onde a aglomeração de pessoas pode dificultar a identificação manual de criminosos.


A expectativa é que, após os testes durante o Carnaval, o reconhecimento facial por drones seja ampliado para outras operações policiais em Minas Gerais, contribuindo para a redução de crimes e aumentando a eficiência das ações de segurança pública.

 
 
 

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