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Rompimento de adutora do SAAE deixa mais de 25 mil pessoas sem água em Ibiá

Moradores ficaram mais de 60 horas sem água


Adutora que abastece a Estação de Tratamento de Água se rompe e deixa a população de Ibiá sem água nas torneiras.


A tubulação da adutora se rompeu em uma região de difícil acesso, a cerca de 3 km da estação de tratamento, próximo ao antigo lixão da cidade. O problema ocorreu na madrugada desta ultima quinta-feira (30), mas só foi percebido pela empresa no início da noite do dia seguinte, 36 horas após a paralisação do abastecimento.


Equipe de funcionários do SAAE, com a parceria de especialistas de Ibiá e Araxá, trabalhou durante a noite de sexta-feira e entraram pela madrugada de sábado, empenhados em resolver o problema.  


Por volta das 4h da madrugada de sábado os trabalhos de recuperação da tubulação foram concluídos e o bombeamento pôde ser iniciado. Ás 5h da manhã os primeiros bairros da cidade começaram a receber a água.


O consumo demasiado dos moradores das partes baixas da cidade, agravou a situação. As partes mais altas da cidade só foi receber água em casa por volta da 1h deste domingo (3).


Contabilizando todo o tempo que o abastecimento ficou prejudicado, somaram-se aproximadamente 63 horas. Nos últimos 20 anos, apenas uma vez que os ibiaenses ficaram tanto tempo assim sem água nas torneiras. A enchente de 1997 inundou a estação de captação, que na época funcionava no Rio Misericórdia, deixando a cidade mais de três dias sem água.


Ajuda extra

A fábrica da Nestlé de Ibiá enviou dois técnicos para ajudar nos trabalhos e ainda doou cerca de 200 mil litros de água tratada, que foram enviadas para Hospitais da cidade e para o Lar dos Vicentinos, organização filantrópica que cuida de pessoas idosas. A empresa VIC Transportes de Ibiá também prestou sua ajuda efetuando o transporte da água para os locais mais afetados.


Prejuízos

A falta de água na cidade causou inúmeros transtornos para as pessoas e ocasionou grandes prejuízos ao comércio da cidade. Lanchonetes, bares, restaurantes e hotéis, foram os pontos comerciais mais afetados pela falta de água. Quem arriscou em abrir as portas teve que comprar água de empresas particulares. Muitos bares e lanchonetes preferiram arcar com o prejuízo e deixaram as portas fechadas.

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