top of page
campanha-Governo.jpg
Buscar

SAAE estuda melhorias na distribuição de água em Ibiá

Atualizado: 4 de out. de 2020

Rompimentos em redes de água é o maior problema



Um dos problemas enfrentados pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Ibiá é, sem dúvidas, os rompimentos constantes em redes de distribuição de água. O problema afeta principalmente os bairros mais antigos da cidade, como Deolinda Mendes, São Benedito, Santa Cruz, Centro, São Dimas, São João e Rosa Maria, pois os tubos que transportam a água até as residências são feitos de amianto, um minério muito utilizado nas décadas de 70 e 80 e que devido ao grande tempo de uso já não oferece tanta resistência.

Os tubos de amianto, além de não serem mais eficientes, é um material que, quando inalado pode causar sérios problemas à saúde.

Nossa equipe entrou em contato com Paulo Azevedo, engenheiro ambiental e Perito Judicial Ambiental na A. Azevedo Consulting, de Mogi das Cruzes, em São Paulo, que nos explicou os perigos dos tubos de amianto: "Quando há necessidade de manusear ou executar manutenções em tubulações com esse tipo de material, deve-se isolar a área e é necessário usar aparelhos respiratórios, equipamentos de proteção individual e luvas, tudo para evitar qualquer tipo de contaminação desse material, para que não haja inalação", explicou. 

De acordo com o diretor do SAAE de Ibiá, Vicente Carlos Coutinho, o SAAE conta com um Engenheiro Civil e uma Técnica de Segurança do Trabalho que monitoram os serviços para que haja condições salubres e seguras aos servidores da autarquia.

“Vale à pena frisar que o amianto é agente cancerígeno, quando inalado, entretanto o grande problema da rede de amianto está na sua manutenção e não causa danos a saúde quando é usado na distribuição da água até as residências”, explicou Coutinho.


Segundo o departamento de engenharia do SAAE, há cerca de 20 quilômetros de rede de amianto na cidade, uma quantidade considerada alta pelo tamanho da cidade.


Rompimentos de redes causam falta de água


De acordo com Vicente, as redes se quebram por motivos diversos, como a instabilidade na pressão dentro dos tubos e a diversidade de temperatura, ou seja, problemas na dilatação.