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Tragédia em BH: mulher encontrada morta com mãe e filha deixou carta relatando desespero e dificuldades

Atualizado: há 5 dias

Daniela Antonini, de 40 anos, enfrentava crise financeira, problemas familiares e a luta pelo tratamento da filha de 2 anos, portadora de doença grave. Corpos foram achados em avançado estado de decomposição.

Uma tragédia familiar abalou moradores de um condomínio em Belo Horizonte na última sexta-feira (9), quando Daniela Antonini, de 40 anos, sua mãe, Cristina Antonini, de 66, e sua filha, Giovanna Antonini, de apenas 2 anos, foram encontradas mortas dentro do apartamento onde viviam. Segundo informações apuradas pela Rádio Itatiaia, Daniela deixou uma carta antes de morrer, revelando que enfrentava sérios problemas financeiros, pessoais e emocionais.


De acordo com o relato de uma parente à reportagem, Daniela e Cristina sofriam de depressão. A pequena Giovanna havia passado recentemente por uma cirurgia e precisava de cuidados constantes devido a uma condição chamada atresia do esôfago — anomalia congênita rara que impede a alimentação pela boca, exigindo o uso de uma sonda gástrica.


Na carta deixada por Daniela, ela relatou estar sem recursos para pagar o aluguel ou arcar com o tratamento da filha. A mulher também mencionou viver uma situação conturbada com o pai da criança, o que agravava ainda mais o quadro de instabilidade emocional.


O caso foi descoberto após a síndica do condomínio, Raquel Perpétuo Moreira, ser alertada pela avó paterna da criança sobre o desaparecimento da família, que não dava notícias desde o domingo (4). Ao se dirigir ao apartamento, a síndica notou um forte odor e acionou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que encontrou as vítimas deitadas em uma cama, em um quarto fechado, junto aos quatro cães da família, também mortos.


Dentro do imóvel, foram localizadas três bandejas com carvão queimado, o que pode indicar um possível envenenamento ou intoxicação, hipótese ainda a ser confirmada.


A perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi acionada para realizar os procedimentos de investigação. Devido ao avançado estado de decomposição, os corpos de Daniela e Cristina seguem no Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais, o que pode levar até cinco dias para conclusão.


O corpo da pequena Giovanna foi sepultado neste sábado (10), na cidade de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


A Polícia Civil continua investigando o caso, que comoveu vizinhos e levantou discussões sobre saúde mental, redes de apoio e o abandono de famílias em situações extremas.

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