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Escritora Ibiaense participa da Miami Book Fair

Imagem: Flica2011

A escritora Ibiaense Ana Maria Gonçalves estará amanhã (19/11) na Miami Book Fair (Feira Internacional do Livro de  Miami), numa mesa de discussão moderada pelo Dr. Steven Butterman, professor associado do Departamento de Línguas e Literaturas, e diretor do Departamento de Português da Universidade de Miami.

O evento está programado para  às 7h30 da noite no Indigo Restaurant, no Intercontinental Hotel (100 Chopin Plaza, Miami).

Ana Maria Gonçalves já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. Seu segundo livro, Um defeito de cor, que teve um grande impacto no Brasil, conta a fascinante história de Kehinde, a menina africana vendida como escrava na Bahia. O livro é uma imersão no Brasil escravagista, magistralmente reconstruído, através da brilhante prosa de Ana Maria Gonçalves. Um defeito de cor recebeu, em 2007, o importante prêmio literário Casa de las Américas. Ana Maria Gonçalves vive em Nova Orleans.

Fonte: AcheiUSA – Brazilian Newspaper

Em fevereiro deste ano, Ana Maria Gonçalves divulgou uma “Carta aberta ao Ziraldo”, na qual criticou o desenhista e escritor, que havia ilustrado a camiseta de um bloco carnavalesco do Rio de Janeiro com a figura de Lobato abraçado a uma mulata.

“Esperava que fosse o seu senso de humor falando mais alto do que a ignorância dos fatos, e por breves momentos até me senti vingada. Vingada contra o racismo do eugenista Monteiro Lobato”, afirmou, rechaçando, em seguida, a declaração de Ziraldo de que “racismo sem ódio não é racismo”.

Clique AQUI e leia a carta na íntegra e os comentários dos leitores.

Em “100 Confissões de Aninha” publicada em seu Blog, Ana Maria Gonçalves cita a sua cidade natal, na confissão nº 96.

“É estranho estar agora a caminho de Ibiá; e se eu tivesse pensado melhor, mais certo seria não estar. Mas acho que deve ser mesmo o que tenho a fazer. Eu estou confusa, precisando demais de você, e você não chega. Acho que esta viagem vai ser boa para colocar os sentimentos nos devidos lugares. Ajustar o foco, sabe como é? A necessária distância para se enxergar nitidamente todos os acontecimentos. Às vezes ficamos tão apegados a uma idéia que não enxergamos mais nada para além dela. Eu só te peço que fique comigo, que não saia do meu lado, por favor, porque eu tenho medo de cometer mais enganos.

Queria encontrar por lá a minha avó Lola. Acho que nunca te falei dela, não é? Mas vou falar em um lugar muito especial. Eu a tenho sentido muito próxima nestes dias, e me lembrado de como ela morreu. Já estava doente havia alguns meses, melhorando e piorando, e nós sem conseguirmos nos esquecer de que o médico tinha dado mais seis meses de vida; a esperança oscilando como o estado de saúde dela. Morreu de repente, depois do período significativo de melhora. Os filhos que tinham estado sempre por perto, voltaram para as cidades onde moravam, voltaram ao trabalho, aos próprios afazeres e relaxaram. Fomos surpreendidos com a notícia da morte dela, e depois nos disseram que é mesmo assim, que precisávamos relaxar a vigília para que ela enfim pudesse seguir seu caminho. Sei que não se compara, mas será que vai ser assim com você? Será que agora que eu saí de lá, da ilha, que eu relaxei na espera, você enfim vai chegar?…”

confessado por Ana Maria Gonçalves

Clique AQUI  para ler esta e as outras confissões.

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