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Cobra Píton-Birmanesa de 4 metros é encontrada passeando em rua de Paula Cândido (MG)

Animal exótico, mais espesso que um braço humano, mobiliza Corpo de Bombeiros e levanta questões sobre tráfico e soltura ilegal de espécies.

Imagem: CBMMG/Divulgação.
Imagem: CBMMG/Divulgação.

Um susto e tanto para um morador da pacata cidade de Paula Cândido, na Zona da Mata mineira, na noite da última sexta-feira (30/05). Ao passear pela cidade, ele se deparou com uma cobra de 4 metros se movimentando tranquilamente em uma rua. O animal, que não é nativo do Brasil e possui características de uma Píton-Birmanesa albina, surpreendeu a todos e mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) de Viçosa.


Acionados para a captura, os militares descreveram o réptil como sendo robusto, de cor clara e manchas em padrões de selas, com 4 metros de comprimento e mais espessa que um braço humano. Apesar do tamanho impressionante, o sargento Júlio César Silveira dos Santos, do Pelotão do CBMMG de Viçosa, informou que o animal não apresentava postura agressiva.


A captura foi realizada com segurança, utilizando técnicas e equipamentos adequados à espécie. No entanto, o desafio foi o transporte.

"Contudo, não havia recipiente que pudesse comportar um animal desse tamanho. Como estava dócil, foi decidido colocar na carroceria da caminhonete, que é fechada, e a transportar com cuidado", explicou o sargento Júlio César.

Mistério da Píton em Minas Gerais: Fuga ou Soltura Ilegal?


Paula Cândido, com seus quase 9 mil habitantes, é uma cidade cercada por vegetação nativa e áreas rurais, o que torna comum o aparecimento de animais silvestres. Contudo, a presença de uma Píton, espécie exótica originária de ecossistemas da Ásia e da África, é um evento raro e inusitado, reforçando a teoria de que o animal era mantido em cativeiro.


A principal teoria para a presença da cobra na cidade mineira é que ela escapou ou foi solta intencionalmente por seu proprietário, seja ele legal ou ilegal. A Polícia Militar de Meio Ambiente está agora empenhada em identificar o possível responsável e apurar as circunstâncias, uma vez que a soltura de um animal desse porte representa sérios riscos. Não apenas para o réptil, que pode ter dificuldades de sobrevivência em um ambiente desconhecido, mas também para o ecossistema local, que pode ser impactado pela presença de uma espécie não nativa, e para a segurança pública.


Pítons: Grandes Construtoras e Eficientes Caçadoras


As Pítons são conhecidas por serem serpentes constritoras, ou seja, matam suas presas por sufocamento, enrolando-se ao redor delas. Algumas espécies de Píton estão entre as maiores cobras do mundo, podendo ultrapassar os 7 metros de comprimento, o que faz do espécime de 4 metros encontrado em Paula Cândido um animal já consideravelmente grande.


Esses répteis possuem uma dieta carnívora, alimentando-se de mamíferos e aves. Uma característica impressionante é a sua capacidade de detectar o calor emitido por suas presas através de fossetas labiais termossensíveis, o que as torna caçadoras eficientes mesmo no escuro. Em cativeiro, algumas dessas cobras podem viver por mais de 20 anos.


O destino da píton resgatada pode ser um zoológico, um centro de pesquisa ou um criadouro legalizado, dependendo das condições do animal e das diretrizes ambientais.


Orientação dos Bombeiros: Acione o 193!


O Corpo de Bombeiros reforça a importância da população não tentar capturar ou se aproximar de animais silvestres ou exóticos, especialmente os de grande porte ou desconhecidos. Em situações como essa, a orientação é clara: acionar imediatamente o serviço de emergência pelo telefone 193. A segurança é primordial tanto para as pessoas quanto para o animal.

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