Grupo de turistas viajaram ao norte do país para participar de prática de pesca esportiva.
Os cinco empresários que morreram em um acidente aéreo no estado do Amazonas foram enterrados ou cremados em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Euri Paulo dos Santos, Heudes Freitas, Guilherme Boaventura Rabelo, Luiz Carlos Cavalcante Garcia e Fábio Ribeiro foram velados na manhã desta quarta-feira (20) no Cemitério Parque dos Buritis. As vítimas faziam parte de um grupo de 14 pessoas que morreram no pior acidente aéreo brasileiro desde 2011. No total, 12 passageiros e dois tripulantes foram vitimados no desastre. Eles participariam de uma pescaria esportiva no sábado (16), no município de Barcelos (AM), cidade conhecida pelo ecoturismo.
O acidente ocorreu quando o avião, um bimotor turboélice modelo EMB-110 "Bandeirante" da Embraer, operado pela empresa ManausAerotáxi, realizava o procedimento de pouso.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a situação da aeronave era "regular" e o advogado da empresa afirmou que as manutenções estavam em dia.
As investigações sobre as causas do acidente estão a cargo do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) e da Polícia Civil do Amazonas. Inicialmente, o tempo ruim na região é indicado como a principal causa da tragédia.
Após o acidente, os corpos das vítimas foram levados para um ginásio esportivo em Barcelos e chegaram a Manaus no domingo (17). Em seguida, foram transportados para Uberlândia em um voo da Força Aérea Brasileira, chegando na noite de terça-feira (19).
Os corpos dos empresários foram enterrados na manhã dessa quarta-feira (20) na cidade mineira. Euri Paulo dos Santos era diretor operacional da Ensel Engenharia e Serviços Especiais, Guilherme Boaventura Rabelo era diretor da GJB Engenharia e Empreendimentos Ltda, Heudes Freitas era diretor da Terra Engenharia Fundações e Sondagens, Luiz Carlos Cavalcante Garcia era membro do Conselho Deliberativo do Cajubá Country Clube e Fábio Ribeiro era advogado.
Além dos empresários, Hamilton Alves Reis, ex-diretor do grupo Algar em Uberlândia, que morava em Franca, não foi enterrado na cidade mineira.
