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Polícia prende suspeitos de matar criança durante ritual macabro em Frutal/MG

Cinco pessoas foram presas. Quatro delas são parentes da vítima, uma menina de apenas 5 anos.



A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu nesta quarta-feira (20), cinco pessoas suspeitas de matar uma menina, identificada como Maria Fernanda Camargo de 5 anos, durante um suposto ritual de evocação e incorporação de espíritos, em Frutal, no Triângulo Mineiro. As prisões foram realizadas durante a operação “Incorporação da Verdade". Dentre os presos estão quatro parentes próximos da vítima — os avós, a mãe e uma tia. O caso aconteceu no dia 24 de março deste ano e a princípio foi noticiado como acidente doméstico, envolvendo uma churrasqueira e álcool, mas as investigações apontaram para homicídio. A menina teve quase 100% do corpo queimado.


Segundo informações da polícia, um homem considerado líder do ritual, teria jogado álcool misturado com ervas no corpo da menina e em seguida, usando uma vela, ateou fogo. O corpo da criança logo ficou tomado pelas chamas. Os familiares que presenciavam a cena aterrorizante, também ficaram feridos ao tentar apagar o fogo no corpo da criança. Ela foi socorrida ao hospital Frei Gabriel em Frutal, onde deu entrada em estado grave. Devido à gravidade dos ferimentos, a menina foi transferida para um hospital em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde não resistiu e morreu.


Na época do crime, informações circulavam pelas redes sociais dizendo que a menina estava doente e que o líder do ritual havia prometido curá-la, porém essa informação não foi confirmada pela polícia.

O delegado Murilo Antonini, durante entrevista para a rádio 97 FM, da cidade de Frutal, falou sobre o caso.


"O fato foi noticiado como acidente doméstico, mas após isso recebemos informações que não era acidente doméstico. A intenção das lesões, as circunstâncias e até as versões divergentes que foram sendo apresentadas durante as investigações revelaram que tinha algo oculto", informou o delegado.

Durante a operação da polícia, ainda foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, os quais confiscaram celulares, documentos e outros materiais que podem ser usados na investigação, que segue em andamento.


"Foram ouvidas várias testemunhas, os médicos que atenderam a menina e a perícia mostraram que não se tratava de acidente doméstico, mas sim homicídio envolvendo familiares e tudo indica que foi praticado durante ritual de evocação e incorporação de espírito", complementou o delegado.

A polícia deve realizar nos próximos dias uma reconstituição do crime.


Todos os envolvidos realizaram exames de corpo e delito e estão cumprindo prisões temporárias com validade de 30 dias. Após a conclusão do inquérito, o qual os suspeitos devem ser indiciados por homicídio doloso qualificado, quando há intenção de matar, será enviado à justiça.

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