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Sem festa, cidade de Ibiá comemora 97 anos de emancipação política

Atualizado: 12 de out. de 2020

Comemoração foi suspensa devido à pandemia do novo coronavírus.



A cidade de Ibiá celebra nesta segunda-feira (7), 97 anos de emancipação política administrativa. A administração pública estava preparando uma grande festa pra comemorar o aniversário da cidade, mas foram obrigados a cancelar todos os eventos em virtude da pandemia do novo coronavírus.


Em mensagem enviadas à nossa página, as pessoas lamentam a ausência da festa, mas sabem que o momento é de ponderação.

“Não estamos acostumados a passar em branco o aniversário da cidade, mas a realidade hoje é de muita cautela por causa do contágio do coronavírus,” comentou Ana Cláudia, moradora do bairro Dona Maroca.


“O momento é de silêncio, para nós refletirmos mais sobre nossas vidas. Com tantas vidas interrompidas por causa desse vírus, não temos motivos pra comemorar nada,” destacou Emílio, ibiaense que mora em Uberlândia.


Em vídeo institucional a Prefeitura Municipal também lamentou a ausência das festividades.

“Este ano não podemos comemorar como merece. Nas lembranças as grandes festas, os grandes desfiles e nossa riqueza cultural. Mas tudo isso vai passar.”


Grandes Festas


As comemorações do aniversário de Ibiá sempre foram movimentadas por grandes eventos. Na década de 80, a famosa Expôleite, reunia um grande público no Parque de Exposições, onde era possível prestigiar rodeios, exposições de gados, leilões, festivais de pratos típicos e grandes apresentações de artistas da música brasileira. Passaram pelo palco da Expôleite nomes como, Chitãozinho e Xororó, João Mineiro e Marciano, Chrystian e Ralf, Gilberto e Gilmar, Tonico e Tinoco, Almir Sater, entre outros.


Destaque para o show de Almir Sater, que na época protagonizava o papel de Zé Trovão, na novela Ana Raio e Zé Trovão da extinta Rede Manchete. Nesta ocasião o parque de exposições recebeu o maior público da história.


Já nos anos 90, a festa mudou de nome e passou a ser chamada de “Festa da Ibiaense Ausente”. A festa era realizada no estádio municipal J.K, com entrada franca em todos os dias. Nesta época foi registrado o maior público da história de Ibiá. O fato aconteceu no show de Chitãozinho e Xororó, que teve entrada franca. Na época apenas o show da banda norueguesa A-Ha, realizado em Uberlândia, superou o público de Ibiá. No entanto a festa trouxe outros grandes nomes como Zezé de Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, Luiz Caldas, Kid Abelha, Rio Negro e Solimões, Gian e Giovani, Bruno e Marrone, RPM, João Paulo e Daniel entre outros.


Em 2011, o cantor Alexandre Pires arrastou uma multidão ao estádio. Com quase 2 horas de show o cantor embalou o público em uma apresentação que ficou na história.


Dessa nova safra de artistas, principalmente da música sertaneja universitária, destaque para as duplas Maiara e Maraísa, que se apresentou em 2017, e Zé Neto e Cristiano, que em 2018 fez um show empolgante na cidade.



No ano passado quem deixou saudades foi o cantor Gustavo Lima. Em um show alucinante o artista cantou seus principais hits e emocionou o público.


Esse ano a festa fica apenas em nossa memória. É um aniversário diferente de tudo que Ibiá viveu. A questão do momento é preservar vidas e temos que nos conscientizar e colaborar para que as coisas não piorem e possamos sair dessa situação o mais breve possível.


História de Ibiá


A origem da atual cidade de Ibiá iniciou-se em torno de um rancho ou pouso de tropeiros, às margens do Rio Misericórdia, no caminho que ligava Rio de Janeiro a Goiás. Sendo um tipo de exploração comercial usado naquela época, o “Rancho de Tropeiros”, consistia no aluguel de pastos, que o proprietário fazia aos tropeiros, e este mantinha anexa um pequeno armazém de cereais, para fornecimento as comitivas que por ali passavam.


Oficialmente, foram de 1818, as primeiras citações sobre o povoado São Pedro de Alcântara, encontradas no Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais, de autoria de Waldemar de Almeida Barbosa. Em 1823, Cunha Matos descreve a situação do arraial: 34 casas. Em 10 de outubro de 1882, o povoado de São Pedro de Alcântara fora elevado a distrito, subordinado ao município de Araxá.


Em 07 de setembro de 1923 criou-se o Município de Ibiá, Emancipado pela Lei nº 483. Estava lançado o desafio aos homens de boa fé: levar à frente uma cidade, fazendo dela um lugar comum, onde todo o desenvolvimento fosse dirigido em função do homem.


Novas conquistas vieram. Em 1º de março de 1936, Ibiá eleva-se à categoria de Termo Judiciário.


Em 15 de novembro de 1948 instala-se a Comarca de Ibiá. Os Municípios de Campos Altos e Pratinha passam a pertencer, juridicamente, à Ibiá.


Constituída de dois distritos: Argenita e Tobati, e dois povoados: Quilombo e Capela Alto da Serra, pela Divisão Administrativa aprovada pela Lei nº 1039 de 12 de dezembro 1953, Ibiá se definia, a partir daí, como Município consciente e pronto para crescer e desenvolver. Crescer socialmente, crescer na educação, crescer na fé.

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