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Turista angolano morre com suspeita de malária em Patos de Minas

Atualizado: 17 de jan.

Homem de 50 anos apresentava sintomas da doença após chegada ao Brasil; Secretaria de Saúde investiga o caso e ações de prevenção.

Na terça-feira, 14 de janeiro de 2025, um homem de 50 anos, natural da Angola, faleceu em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, com suspeita de malária. De acordo com informações de seu irmão, que optou por permanecer anônimo, o turista já estava com a doença ao chegar ao Brasil, mas não tinha conhecimento do seu estado de saúde.


O paciente começou a apresentar os sintomas característicos da malária durante a visita a familiares e foi rapidamente encaminhado ao Hospital Regional Antônio Dias, onde a morte foi confirmada.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) notificou o óbito como um diagnóstico suspeito e destacou que a Angola é considerada uma área endêmica para a doença.


As autoridades de saúde estão monitorando o caso por meio da Unidade Regional de Saúde de Patos de Minas. Além disso, uma investigação epidemiológica e medidas de controle estão sendo realizadas pelo município de Presidente Olegário, onde o paciente estava hospedado e recebeu o primeiro atendimento.


Entendendo a malária e seus números no Brasil


A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada de mosquitos infectados. Os sintomas incluem febre, calafrios, sudorese, dor de cabeça e dores no corpo. Se não tratada, a malária pode levar a complicações graves e até à morte.


No Brasil, a malária é endêmica em várias regiões, especialmente na Amazônia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país registrou cerca de 100.000 casos novos de malária em 2022, com a maioria dos casos concentrados nos estados do Amazonas, Pará e Acre. A vigilância constante e as campanhas de prevenção são essenciais para controlar a doença, especialmente em áreas que recebem visitantes de regiões endêmicas.


As autoridades de saúde recomendam que viajantes para áreas de risco tomem precauções, como o uso de repelentes e a profilaxia com medicamentos antimaláricos, para reduzir as chances de infecção.


Por: Alex Souza




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