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Governo confirma caso de vaca louca em frigorífico de Minas

Um outro caso foi confirmado em Nova Canaã do Norte (MT). De acordo com o Mapa, os dois casos foram descobertos durante o exame ante-mortem.



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (mapa) confirmou neste sábado (4), um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca" em um frigorífico de Belo Horizonte. De acordo com a pasta, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) foi notificada e as exportações de carne bovina foram suspensas.


O portal Uol revelou essa suspeita na última quarta-feira (1º), mas o caso ocorreu em junho e o animal já foi sacrificado. Segundo Alcides Torres, sócio-diretor da Scot Consultoria, esse seria um caso atípico, ocorrendo em animais com mais de 10 anos. Ele informou que o Serviço de Inspeção Federal (SIF) havia informado os frigoríficos que atuam na área da suspeita.


Os casos de vaca louca atípica são menos perigosos para o rebanho porque são espontâneos e esporádicos, uma vez que partem do organismo de um animal e não acontecem devido à ingestão de alimentação contaminada. Já a vaca louca clássica se manifesta após a ingestão de alimentos contaminados, como proteína animal, e afeta o rebanho mais jovem.


Além do caso de BH, um outro foi confirmado em Nova Canaã do Norte (MT). De acordo com o ministério, os dois casos foram descobertos durante o exame ante-mortem. O Mapa informou que, por questões de sigilo comercial, não informa o nome dos frigoríficos.


Os registros representam o quarto e o quinto caso de EBB atípicos em mais de 23 anos de vigilância sanitária para a doença,conforme nota divulgada pelo Mapa neste sábado (4). O Brasil nunca registrou a ocorrência de EBB clássica.


No que diz respeito à China, conforme com o acordo de saneamento firmado entre o país e o Brasil, as exportações de carne bovina estão suspensas. De acordo com a pasta, a medida entrou em vigor neste sábado (4), até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações do caso transmitido.


O Mapa esclareceu que a OIE descartou a ocorrência de casos atípicos de EEB para confirmar o perfil de risco oficial do país. "Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos", diz nota emitida pelo Mapa.

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