Governo de Minas confirma 5 mortes por febre maculosa e alerta a população
- ibiaemfoco
- há 4 dias
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Doença transmitida por carrapato tem 33 casos confirmados no estado em 2025; óbito recente ocorreu em Caratinga.

Belo Horizonte, MG – A Febre Maculosa Brasileira (FMB) continua a ser uma séria preocupação em Minas Gerais. Dados recentes, atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) até 13 de outubro de 2025, indicam que o estado já registrou 33 casos confirmados da doença, com um total de cinco óbitos.
A mais recente morte ocorreu no município de Caratinga. As demais fatalidades foram registradas em Caeté (dois óbitos) e Matozinhos (dois óbitos), elevando o alerta sanitário no estado, visto que o número de mortes em 2025 já superou o total registrado no ano anterior.
A Febre Maculosa é uma doença grave e endêmica no estado, transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado pela bactéria do gênero Rickettsia.
Posição do Governo de Minas
Em nota, a SES-MG reforçou a importância do diagnóstico e tratamento imediatos. "A febre maculosa é uma doença grave. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações e óbitos", afirmou a Secretaria.
Entre as ações de enfrentamento, o governo mineiro destacou o monitoramento contínuo dos casos, a promoção de capacitações para profissionais de saúde e o apoio técnico aos municípios, como forma de conter a proliferação e garantir a resposta rápida da rede assistencial.
Sintomas e Prevenção: Cuidados Essenciais
A SES-MG e o Ministério da Saúde enfatizam que os sintomas iniciais da Febre Maculosa são inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças, como a dengue. Por isso, a informação sobre o contato prévio com carrapatos é vital.
Sintomas de Alerta:
Febre alta.
Dor de cabeça intensa.
Dores musculares constantes.
Náuseas e vômitos.
Manchas vermelhas (máculas) nos pulsos e tornozelos (que podem se espalhar).
Atrasos no tratamento podem ser fatais.
Medidas de Prevenção:
A melhor estratégia é evitar a picada do carrapato, principalmente ao frequentar áreas de risco como pastagens, matas, beiras de rios e trilhas:
Proteção de Vestuário: Usar roupas claras (para facilitar a visualização do carrapato), calças, botas de cano longo e camisas de manga comprida.
Repelentes: Aplicar repelentes com icaridina na pele e na roupa.
Inspeção: Vistoriar o corpo (e o dos animais de estimação) a cada duas horas de exposição em área de risco e imediatamente ao retornar para casa.
Remoção Correta: Se encontrar um carrapato fixado, remova-o com uma pinça, puxando-o com cuidado e firmeza. Nunca o esmague.
Em caso de picada, monitore a saúde por 14 dias e, ao surgimento de febre ou outros sintomas, procure atendimento médico urgentemente, informando sobre a exposição ao carrapato.
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