Últimas duas confirmações se referem a pacientes de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e de Goianá, na Zona da Mata.
O governo de Minas Gerais confirmou, nesta segunda-feira (15), mais duas mortes por febre amarela no estado. Com as novas confirmações, chega a 11 o total de óbitos em decorrência da doença desde o fim do ano passado.
De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), as últimas duas mortes se referem a pacientes de Goianá, na Zona da Mata, e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Esta última cidade é a que registrou o maior número de óbitos no estado – quatro.
Conforme a SES, as mortes registradas no estado se referem a pacientes de seis cidades:
quatro em Nova Lima, na Região Metropolitana;
duas em Mariana, na Região Central;
uma em Brumadinho, na Região Metropoliatana;
uma em Carmo da Mata, no Centro-Oeste;
uma em Barra Longa, na Região Central;
uma em Goianá, na Zona da Mata;
uma em Mar de Espanha, na Zona da Mata.
A secretaria também informou que, ao todo, 12 pessoas no estado tiveram diagnóstico positivo para febre amarela. Além dos 11 pacientes que morreram, um morador de Brumadinho foi infectado pela doença, mas se curou.
Ainda de acordo com a SES, outras oito mortes e outros 26 casos de pessoas que estão internadas ou tiveram cura estão sob investigação em Minas.
Óbitos de julho de 2016 a junho de 2017
O primeiro período de monitoramento da febre amarela foi entre julho de 2016 a junho de 2017, quando ocorreu o surto da doença no estado. Neste período, segundo o governo, foram 162 mortes – 26 em 2016 e 136 em 2017. Ainda de acordo com a secretaria, 475 casos foram confirmados nesta época.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Já em ambiente urbano, a partir do Aedes aegypti, de acordo com o Ministério da Saúde. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa. (Fonte: G1.com)
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