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Minas Gerais sofre a pior época de queimadas nos últimos 10 anos

Cerca de 2.125 casos já foram registrados por satélites até a última terça-feira, dia 20. Isso é praticamente o dobro de casos captados em comparação com o mesmo período do ano passado.


Imagem: Uarlen Valério/Jornal O Tempo


O estado de Minas Gerais enfrenta sua pior temporada de queimadas em mais de uma década. A equipe do Centro de Monitoramento do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na região metropolitana de Belo Horizonte, está em vigilância. O último incêndio aconteceu no fim de semana. Uma área equivalente a 36 campos de futebol foi atingida pelas chamas.


Câmeras de segurança monitoram possíveis novos surtos. Na maioria dos casos, infelizmente, esses surtos são causados ​​por ações humanas.


“Lógico que o capim está seco, ele queima com muito mais facilidade. Mas o capim, por si só, ele não pega fogo. É alguém que vai lá e risca o fósforo, risca o isqueiro e coloca fogo na mata”, afirma Henri Dubois Collet, gerente do Parque Estadual da Serra do Rola Moça.

Os bombeiros afirmam que a situação está mais difícil porque o período de seca, que costuma começar em meados de abril, chegou ao estado um mês antes. A chuva parou mais cedo e o fogo ficou mais forte.


Na terça-feira (20), o incêndio se espalhou na Serra da Moeda, também na região metropolitana, destruindo vegetação, atingindo uma casa e matando animais. De janeiro a julho de 2021, ocorreram mais de 2.000 incêndios no estado, um aumento de mais de 50% em relação a 2020. Ubirajara Oliveira, pesquisador da UFMG, afirma que os incêndios estão relacionados às mudanças climáticas e ao desmatamento.


Informações publicadas pelo site “otempo.com.br”, dizem que o Instituto Estadual de Florestas (IEF), também notou um aumento de queimadas acima da média histórica em Minas Gerais. De acordo com o diretor geral do IEF, Antônio Malard, o órgão já trabalha com perspectiva de um ano ainda mais crítico na frequência de queimadas, assim como foi em 2020.


“Em 99% dos casos, são incêndios provocados pela ação humana, que mesmo sem a intenção. Temos trabalhado para agir contra esses incêndios de maneira mais rápida para evitar queimadas de grandes proporções”, explica o diretor geral.






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