A confirmação foi possível após resultados de exames realizados pelo IML.
O corpo de Joana Dark Souza Sena, de 25 anos, mãe de quatro filhos, foi encontrado na última terça-feira (15), enterrado em um quintal de uma casa abandonada no município de Medina, no Vale do Jequitinhonha. Ela estava desaparecida desde o dia 11 de março. Exames realizados pelo IML (Instituto Médico Legal) revelaram que a vítima foi torturada e espancada com chutes e socos, e morreu por asfixia por soterramento, retratando que ela foi enterrada ainda quando estava viva. O crime abalou moradores da região onde a vítima morava. Até mesmo policiais ficaram estarrecidos quanto ao grau de violência praticado contra a mulher. A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da delegacia de Teófilo Otoni, investiga a autoria do crime. Segundo o aspirante Danilo da Silva Guedes, da Polícia Militar (PM) de Medina, durante as diligências, as equipes constataram que três autores teriam saído de um estabelecimento denominado Pagodinho, próximo da casa abandonada, utilizada para enterrar o corpo da vítima. Um dos acusados, de 21 anos, foi preso e outros dois suspeitos, de 17 e 20 anos, conseguiram fugir. Ainda conforme o aspirante Danilo, o homem preso disse que seus colegas teriam mantido relação sexual com consentimento da vítima e que, após o ato sexual, um dos homens teria determinado a morte de Joana Dark. Ele teria desferido duas facadas na vítima e ordenou que o menor de idade terminasse de matar a mulher e enterrasse o corpo. Um fato que intriga a polícia é que, nos procedimentos realizados pela perícia, não foi encontrado nenhuma lesão provocada por golpes de faca, nem mesmo após um exame mais criterioso foi detectado tais ferimentos. O homem de 20 anos está à disposição da Justiça no sistema prisional, e a polícia continua os rastreamentos para localizar os outros dois suspeitos foragidos.
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