Operação no Triângulo Mineiro apreende 4,5 toneladas de maconha em menos de uma semana
- ibiaemfoco
- há 5 minutos
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Duas ações policiais interceptaram carregamentos de drogas em rodovias da região; suspeitos foram presos e encaminhados à PF.

Duas operações policiais no Triângulo Mineiro resultou na apreensão de 4,5 toneladas de maconha em menos de uma semana. As ações, realizadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), interceptaram veículos transportando grandes quantidades da droga em rodovias da região.
Na primeira ação, na segunda-feira (23/6), a PRF apreendeu 3,5 toneladas de maconha em uma carreta na BR-050, em Uberlândia. O motorista, de 29 anos, freou bruscamente ao avistar uma viatura, despertando a atenção dos agentes. Durante a abordagem, os policiais encontraram a droga escondida sob uma lona na carroceria do caminhão. O condutor confessou que havia saído do Paraná e receberia R$ 12 mil pelo transporte, mas não soube informar o destino final da carga. Ele foi preso e levado, junto com a droga, à PF.

Já na quinta-feira (26/6), uma tonelada de maconha foi encontrada em um Volkswagen Voyage durante uma operação na BR-153, no município de Prata. O carro, que estava com placas adulteradas e havia sido furtado no início do mês, transportava a droga escondida no porta-malas, painel, assoalho e entre os bancos. O motorista, de 27 anos, foi preso e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal (PF) em Uberlândia, onde responderá por tráfico internacional de drogas, receptação e adulteração de veículo.
Conexão com o crime organizado
As apreensões reforçam a rota do narcotráfico no Triângulo Mineiro, região estratégica para o escoamento de drogas para outros estados e países. As polícias suspeitam que os carregamentos tenham origem no Paraguai e sigam para grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro.
As investigações continuam para identificar os responsáveis pela organização do transporte e possíveis receptadores. Enquanto isso, os dois motoristas presos aguardam julgamento e podem ter suas penas aumentadas por integrarem esquemas criminosos de grande escala.
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