Laticínios eram conservados em salmoura dentro de caixas d'água. Os produtos seriam vendidos em cidades como Brasília (DF) e Uberlândia (MG).
Imagem: Polícia Militar do Meio Ambiente/Divulgação.
A Polícia Militar do Meio Ambiente apreendeu, na madrugada desta sexta-feira (14), mais de 11 toneladas de queijo artesanal produzidos de forma inadequada em Riachinho, no Noroeste de Minas Gerais. Os agentes encontraram os produtos com fezes de rato e larvas.
A apreensão foi realizada após o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) receber uma denúncia anônima de que uma casa abandonada era utilizada para o armazenamento de queijos de forma inapropriada.
“Esse local já foi alvo de operação da PM, ocasião em que foram apreendidas mais de 32 toneladas de queijo. Hoje vimos que as condições desse local continuam praticamente as mesmas”, lamenta Marcos Paulo, tenente da PM de Meio Ambiente.
Segundo os militares, ao chegarem no local, encontraram cerca de 11,4 toneladas de queijos mergulhados em salmoura em grandes caixas d’água para conservação. Durante a inspeção, técnicos do IMA constataram larvas e fezes de rato nos alimentos.
Ainda conforme os militares, os produtos seriam vendidos, sem rotulagem, em grandes centros, como em Brasília e Uberlândia, no Triângulo mineiro. Os produtos que estivessem em piores condições eram triturados e vendidos para padarias próximas.
Um motorista de uma camionete foi preso em flagrante pela polícia. O veículo que ele dirigia estava carregado com 400 kg de queijo nas mesmas condições. O carregamento seria levado para Bonfinópolis.
Após serem apreendidas, as 11,4 toneladas de queijo foram enterradas em aterros de Bonfinópolis e Unaí.
