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Queimadas: Minas registra em média um incêndio por hora em 2023

Segundo especialistas, a tendência é de piorar nos próximos meses devido ao período prolongado de estiagem.

Imagem: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.


Minas Gerais enfrenta sérios problemas de incêndios em vegetação em 2023. A média é de um incêndio por hora, totalizando mais de 5.500 queimadas até 4 de julho. Essa tendência deve aumentar nos próximos meses devido ao período de estiagem prolongado, causado pelo fenômeno climático El Niño.


A intervenção humana é a principal causa desses incêndios, e a maioria deles é considerada criminal. Em Belo Horizonte, os Bombeiros já identificaram 626 áreas de vegetação propensas a incêndios, e os proprietários foram notificados para fazer a limpeza e conservação dos terrenos, a fim de reduzir os focos de incêndio. No caso de incêndios criminosos, o Corpo de Bombeiros tem o poder de polícia para autuar os responsáveis por crime ambiental, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais, com pena de até 4 anos de reclusão e multa.


A falta de chuva tem contribuído para o aumento do tempo seco, o que potencializa a ocorrência de incêndios, especialmente devido ao fenômeno do El Niño. No entanto, as queimadas no Brasil são consideradas um "problema cíclico", com o país perdendo 2% de seu território anualmente devido a incêndios. Esses incêndios causam perda de biodiversidade e danos à fauna e flora.


Para lidar com essa questão, especialistas recomendam a implementação de um programa de gestão territorial que utilize tecnologias capazes de analisar aspectos climáticos e permitir o manejo controlado do fogo. Isso pode ajudar a criar corredores de proteção que reduzam os danos causados pelos incêndios.


Além do trabalho dos Bombeiros, a atuação de brigadistas voluntários é essencial para combater as chamas. O governo de Minas Gerais está reforçando suas ações para combater incêndios florestais criminosos e outras ações prejudiciais ao meio ambiente. O programa "Minas Contra o Fogo" foi criado e conta com a participação de 40 municípios que possuem unidades de conservação estaduais com registro de incêndios. O estado também realiza o monitoramento das condições climáticas através do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge).

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