País já registrou 1.079 mortes pela doença. Em Minas Gerais, foram registrados 194 óbitos, com outros 74 em investigação.
O Brasil registrou um recorde de mortes por dengue em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram registradas 1.079 mortes pela doença no país.
Em Minas Gerais, foram registrados 404.007 casos prováveis de dengue, dos quais 312.592 foram confirmados. Além disso, há 194 óbitos confirmados e 74 óbitos em investigação relacionados à dengue no estado.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 94.096 casos prováveis, dos quais 77.887 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 45 óbitos por Chikungunya em Minas Gerais, com 19 óbitos ainda em investigação.
Quanto ao vírus Zika, foram registrados 151 casos prováveis, dos quais 46 foram confirmados. Não houve registro de óbitos por Zika no estado.
A série histórica divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que o maior número de óbitos por dengue em um ano completo ocorreu em 2022, com 1.053 registros. Em seguida, o ano de 2015 teve 986 mortes.
O Ministério da Saúde informou que, diante da previsão de aumento de casos, cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para o manejo clínico, vigilância e controle das arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos por mosquitos. O Ministério também anunciou um investimento de R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses.
A vacina contra dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) no dia 21 de dezembro. No entanto, a vacinação em larga escala não será realizada inicialmente, devido à capacidade restrita de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante, Takeda. A vacinação será focada em públicos e regiões prioritárias, com a definição das estratégias de utilização das doses disponíveis prevista para as primeiras semanas de janeiro.
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