Ibiá já recebeu mais de R$ 6 milhões em recursos federais para saúde em 2025
- ibiaemfoco
- 28 de ago.
- 2 min de leitura
Com o terceiro maior repasse da região, município investe em hospitais, UBSs, medicamentos e campanhas de vacinação. Entenda como funciona a distribuição dos recursos e o papel do Fundo Municipal de Saúde.

Ibiá (MG) — O município de Ibiá já recebeu, apenas em 2025, um total de R$ 6.026.267,62 em recursos federais destinados à área da saúde. O valor coloca Ibiá na terceira posição entre os municípios com maior volume de repasses na microrregião de Araxá, atrás apenas de Araxá e Sacramento. Os dados são do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e revelam a importância estratégica da cidade dentro da rede regional de atendimento.
O montante integra o histórico de mais de R$ 64 milhões já recebidos pelo município ao longo dos anos, sendo essencial para garantir o funcionamento do sistema de saúde local. Em Ibiá, os recursos são aplicados no custeio de hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), aquisição de medicamentos, pagamento de profissionais e realização de campanhas de vacinação.

Distribuição Regional dos Recursos
A microrregião de Araxá, composta por dez municípios, recebeu um total expressivo de verbas federais em 2025. Confira a distribuição:
Município | Valor Recebido (2025) |
ARAXÁ | R$ 34.963.618,41 |
SACRAMENTO | R$ 11.104.248,11 |
IBIÁ | R$ 6.026.267,62 |
SANTA JULIANA | R$ 5.002.793,16 |
CAMPOS ALTOS | R$ 4.293.520,96 |
PERDIZES | R$ 4.212.028,30 |
NOVA PONTE | R$ 4.191.793,89 |
TAPIRA | R$ 3.596.497,85 |
PRATINHA | R$ 1.931.864,81 |
PEDRINÓPOLIS | R$ 945.510,52 |
Como Funciona o Fundo Municipal de Saúde (FMS)
O FMS é o principal mecanismo de gestão e movimentação de recursos públicos destinados à saúde em nível municipal. Ele centraliza as verbas federais, estaduais e municipais, garantindo maior transparência e controle sobre os gastos.
Funcionando como uma conta bancária exclusiva para saúde, o fundo permite à gestão municipal planejar e executar despesas de forma unificada. As regras de uso são estabelecidas por legislações federais, como a Lei Complementar nº 141/2012 e a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), e exigem que o município mantenha o Conselho Municipal de Saúde (CMS) ativo e preste contas regularmente à população e aos órgãos de controle.
Critérios para Recebimento de Recursos
Para ter acesso aos recursos federais do SUS, os municípios devem cumprir uma série de requisitos. Entre eles:
Plano Municipal de Saúde (PMS) aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde;
Aplicação mínima de 15% da receita de impostos na saúde;
Funcionamento do FMS e CMS;
Prestação de contas periódica e transparente;
Habilitação em programas específicos, como o PMAQ e o PQAVS.
Por Que Alguns Municípios Recebem Mais Que Outros?
A distribuição de recursos não depende apenas do número de habitantes. Outros fatores considerados incluem:
A cidade ser polo regional de saúde, atendendo pacientes de cidades vizinhas;
A existência de hospitais especializados ou serviços de alta complexidade;
A adesão a programas federais e estaduais de incentivo financeiro;
O nível de gestão municipal dentro do SUS (atenção básica ou gestão plena do sistema).
Transparência e Controle Social
Toda a movimentação dos recursos é pública e pode ser acompanhada pela população por meio do Portal da Transparência do Município. O acompanhamento social, exercido pelo Conselho Municipal de Saúde, é uma das garantias de que os investimentos estão sendo aplicados corretamente.










































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