Menino de 3 anos morre após ser atropelado por trator conduzido pelo avô em Minas Gerais
- ibiaemfoco
- 29 de jul.
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Acidente ocorrido na zona rural expõe os perigos de crianças em máquinas agrícolas em operação.

LAJINHA (MG) – Uma cena de dor e desespero marcou a manhã desta segunda-feira (28) no Córrego Indaiá, zona rural de Lajinha, no Leste de Minas Gerais. Um menino de apenas 3 anos morreu após ser atropelado por um trator que era operado pelo próprio avô, de 48 anos. O garoto foi levado em estado grave ao Pronto Atendimento Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto na unidade de saúde.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o avô realizava trabalhos agrícolas e havia colocado o neto ao seu lado na cabine do trator. Durante uma manobra, o menino perdeu o equilíbrio e caiu do veículo. Ao descer para socorrê-lo, o homem constatou, horrorizado, que o neto havia sido atingido pelas rodas da máquina. Apesar dos esforços para salvá-lo, o garoto não resistiu.
O tenente Raider, da Polícia Militar, destacou a gravidade do caso e a abordagem humanizada adotada pelas autoridades.
“Essa criança chegou ao pronto-socorro, todavia não resistiu aos ferimentos. Estamos apurando os detalhes, mas também buscamos preservar a família neste momento tão doloroso”, afirmou.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região para os procedimentos cabíveis.
Um alerta sobre os riscos para crianças em máquinas agrícolas
O trágico acidente serve como alerta sobre os perigos de crianças próximas a máquinas agrícolas em operação. Especialistas em segurança no campo alertam que equipamentos como tratores, colheitadeiras e até veículos menores representam riscos graves para menores, que podem sofrer quedas, esmagamento ou serem atingidos por partes móveis. Normas de segurança recomendam que crianças nunca estejam em cabines durante o trabalho, mesmo sendo supervisionadas.
Apesar de práticas familiares comuns no meio rural, onde pais e avós costumam levar os pequenos para acompanhar o trabalho, acidentes como o de Lajinha servem como triste lembrete: a prevenção é a única forma de evitar que histórias como essa se repitam.










































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