A premiação ocorreu nas categorias “Melhor Álbum de MPB” e “Melhor Canção em Língua Portuguesa”.
Artistas mineiros reafirmam o reconhecimento internacional e trouxeram para o estado dois gramofones de ouro na quinta-feira, 19 de novembro, na cerimônia de entrega do Grammy Latino 2020. O compositor e instrumentista Toninho Horta venceu na categoria “Melhor Álbum de MPB”, com o álbum “Belo Horizonte”. Já na categoria “Melhor Canção em Língua Portuguesa”, o prêmio foi pra João Bosco, com a canção “Abricó-de-Macaco”, que faz parte do seu último álbum de mesmo nome.
Em decorrência da pandemia, a premiação do Grammy Latino 2020 ocorreu de forma remota. Na categoria “Melhor Álbum de MPB”, Toninho Horta concorreu com Caetano Veloso & Ivan Sacerdote, Elza Soares, Ney Matogrosso e Zeca Baleiro. Essa foi a terceira indicação de Toninho Horta ao Grammy Latino. A primeira vez foi em 2005, com o álbum “Com o Pé no Forró”, depois em 2011, com “Harmonia & Vozes”, e agora, em 2020. “Belo Horizonte” foi lançado em 2019 para comemorar os 50 anos de carreira de Toninho. É um álbum duplo, composto pelo CD “Belo”, com canções já conhecidas, e por “Horizonte” que, segundo o artista, representa o futuro, com músicas inéditas compostas por ele e pelos integrantes da Orquestra Fantasma, que o acompanha há cerca de 40 anos.
Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais também concorreu ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Música Clássica” de 2020. O disco apresenta três obras do compositor brasileiro Almeida Prado, que morreu há dez anos. O prêmio acabou indo para “Eternal Gratitude”, de Paulina Leisring & Domingo Pagliuca e do produtor Samuel Pilafian.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais possui nove álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto “Brasil em Concerto”, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, foi indicado ao Grammy Latino de “Melhor Gravação de Música Erudita”. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.
Por: Trem Das Gerais, com informações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
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