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Mortandade de peixes no Rio Paraopeba alerta autoridades em Minas Gerais

Contaminação invisível mata milhares de peixes em Minas e ameaça espécies resistentes, enquanto autoridades buscam respostas para o desastre ambiental.


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Mais de 4 mil peixes foram encontrados mortos ao longo de 17 quilômetros do Rio Paraopeba, entre Juatuba e Esmeraldas, na Grande BH, acendendo um alerta ambiental em Minas Gerais. O fenômeno, iniciado em 6 de setembro, preocupa especialistas por atingir espécies conhecidas pela resistência a ambientes degradados, como o pacamã, ameaçado de extinção, além de surubins e piranhas.


A suspeita é de que um produto químico tenha sido despejado na noite anterior, provocando uma reação em cadeia. A água, aparentemente limpa, esconde uma contaminação invisível que já matou mais de 4,5 mil espécimes. Imagens mostram peixes agonizando e buscando oxigênio fora d’água.


O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (CBH Paraopeba) iniciou coletas de água, sedimentos e carcaças, com resultados laboratoriais previstos para os próximos dias. A origem parece estar na foz do Rio Betim, mas ainda não se sabe se o agente contaminante veio da margem ou foi despejado pelo próprio rio.


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A hipótese de ligação com o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, foi descartada, assim como a suspeita de descarte industrial por empresas da região. Sem respostas definitivas, autoridades mantêm cautela sobre o alcance da contaminação, que pode afetar até reservatórios de abastecimento como o Sistema Paraopeba.


O impacto ecológico é agravado pela morte de espécies adaptadas a ambientes poluídos, que já conviviam com metais pesados e esgoto.


“Esses peixes resistem há anos à degradação, mas agora não sobreviveram”, lamenta Heleno Maia, presidente do CBH Paraopeba.

Moradores relatam espanto com a dimensão do desastre.


“O rio parece limpo, mas está cheio de peixes mortos. É triste demais”, disse Francisco Xavier, de Esmeraldas.

Equipes da Defesa Civil, Semad, Igam e Polícia Ambiental seguem monitorando o trecho até a Represa de Três Marias, enquanto medidas de mitigação aguardam os laudos finais.


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A tragédia expõe a fragilidade dos ecossistemas e a urgência de ações efetivas para proteger os recursos hídricos de Minas Gerais.


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