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Suspeito de atentado em escola de Ibiá se entrega à polícia após cinco dias foragido

Jovem de 18 anos se recusa a revelar origem da arma e local onde se escondeu; estudante de 17 anos passa por recuperação após ser baleado e agredido com coronhadas na cabeça.


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Após cinco dias foragido, o jovem de 18 anos acusado de atirar em um adolescente de 17 anos dentro da Escola Estadual Doutor Pedro Dias dos Reis, em Ibiá, entregou-se voluntariamente à Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (3). O crime, registrado como tentativa de homicídio qualificado, chocou a comunidade e expôs a violência no ambiente escolar.


Durante o interrogatório, o suspeito manteve-se em silêncio sobre pontos cruciais da investigação: como obteve a arma de fogo utilizada no ataque e onde se escondeu desde a noite do crime, em 29 de outubro. A qualificação do crime se deve à forma cruel e à impossibilidade de defesa da vítima, agravantes previstos em lei.


Relembre o crime


De acordo com as investigações, o ataque foi motivado por ciúmes. A briga entre os dois jovens começou nas proximidades da escola. Na tentativa de se proteger, o adolescente de 17 anos correu para dentro da instituição, mas foi perseguido pelo agressor.


Dentro da escola, a agressão continuou de forma brutal. O atirador efetuou vários disparos, um dos quais atingiu o abdômen da vítima. Mesmo após a arma ficar sem munição, a violência não cessou. O agressor desferiu várias coronhadas na cabeça do adolescente, que já estava caído no chão. Após o ataque, o jovem de 18 anos fugiu do local acompanhado do pai, em um carro branco.


O estudante foi encontrado consciente, mas com ferimentos graves na cabeça, rosto, orelha e abdômen. Socorrido inicialmente em Ibiá, ele foi transferido para o Hospital Regional de Uberaba devido à gravidade de seu estado. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) confirmou que o aluno foi submetido a uma cirurgia abdominal bem-sucedida e segue em recuperação.


Ações da Secretaria de Educação


Em nota, a SEE/MG informou que tomou todas as medidas cabíveis imediatamente após o ocorrido. A Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Patrocínio acionou a Polícia Militar e prestou apoio à escola.


"A pasta também afirmou que, em conjunto com a equipe escolar, será realizado um plano de ação voltado à mediação de conflitos e à prevenção da violência no ambiente escolar.


A SEE/MG finalizou a nota repudiando "qualquer forma de agressão e violência no ambiente escolar" e reiterando seu "compromisso com a construção de espaços educativos seguros, acolhedores e democráticos". As investigações criminais seguem sob a responsabilidade das autoridades competentes.


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