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Homem agride bebê de 4 meses ao confundir com boneca em BH

Suspeito, que alegou revolta por achar que mãe usava "bebê reborn" para ganhar preferência, foi detido, mas liberado após audiência de custódia. Criança teve que ser internada em um hospital.

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Uma menina de apenas 4 meses foi internada no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte, após ser agredida com um tapa na noite da última quinta-feira (05/06). O crime ocorreu em um food truck no bairro Savassi, região Centro-Sul da capital mineira, quando um homem de 36 anos confundiu a criança com um bebê reborn (boneca hiper-realista) e desferiu o golpe.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito foi contido por testemunhas e preso em flagrante. A agressão aconteceu por volta das 23h45 na avenida Getúlio Vargas, enquanto a família – a mãe, de 25 anos, e o pai, de 26 – aguardava na fila do carrinho de lanche.


"Ele insistiu que era boneca", relatam pais.

Segundo relatos colhidos pela polícia, o homem teria se aproximado do casal e começado a interagir com a bebê. Em certo momento, perguntou se a criança era um bebê reborn, ao que os pais responderam que não. Mesmo assim, o agressor insistiu: "É sim uma boneca". Em seguida, deu um tapa com a mão aberta no lado direito da cabeça da menina.


O ato revoltou as pessoas no local, que imobilizaram o homem até a chegada da PM. A criança foi levada ao HPS João XXIII com um inchaço atrás da orelha. Médicos alertaram que a agressão poderia ter causado danos à integridade física da bebê, especialmente na região cervical, devido à fragilidade do crânio em recém-nascidos.


Suspeito alegou bebida e "revolta consciente"


Em depoimento, o agressor afirmou que acreditava que a mãe usava um "bebê falso" para ganhar preferência na fila do lanche, o que teria provocado sua "revolta consciente". Disse ainda que havia consumido álcool, mas os policiais relataram que ele não demonstrava embriaguez.


O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente, e o homem foi liberado após audiência de custódia no sábado (07/06). O advogado do suspeito, Adriano Andrade, afirmou que ele está "arrependido e se sentindo muito mal", reiterando que não sabia que se tratava de um bebê de verdade.


A Justiça aguarda laudos médicos para determinar a gravidade das lesões. Por enquanto, o crime é enquadrado como lesão corporal leve, com pena inferior a quatro anos, o que permitiu a liberdade condicional do acusado até o julgamento.


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