Rebanho bovino brasileiro cresce e bate novo recorde em 2021
Segundo pesquisa foram contabilizadas 224,6 milhões de cabeças no país no ano passado.
Imagem: CNA/Wenderson Araújo/Trilux
O rebanho bovino brasileiro cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2021 e alcançou o número recorde da série histórica iniciada em 1974, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada no último dia 22 de setembro pelo IBGE. O crescimento de 3,1% na comparação com 2020 fez o número de cabeças chegar a 224,6 milhões, ultrapassando o recorde anterior, de 2016 (218,2 milhões).
De acordo com Mariana Oliveira, analista da pesquisa, o ano de 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para produção de bezerros, assim como já havia sido em 2020, em contraponto à queda no abate de bovinos, devido à falta de animais prontos para o abate.
Mato Grosso, como em 2020, foi líder no ranking estadual, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% do efetivo nacional. A seguir vinha Goiás (10,8%). No ranking municipal, a liderança segue com São Félix do Xingu (PA), como em 2020, alcançando 2,5 milhões de cabeças.
O valor de produção dos principais produtos pecuários chegou a R$ 91,4 bilhões. A produção de leite concentrou 74,5% deste valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,9%). No ranking municipal, mesma lista de 2020.
Santa Maria de Jetibá (ES) apresentou o maior valor da produção, com R$ 1,4 bilhão, dos quais 94,1% da venda de ovos de galinha, produto no qual lidera o ranking. Bastos (SP) vem na sequência, com R$ 1,0 bilhão, 95,7% proveniente da mesma atividade que o anterior. Castro (PR) fecha o pódio, como maior produtor nacional de leite de vaca, com 97,3% do valor de produção de R$ 901,9 milhões proveniente desse produto.
Um fato curioso, no Brasil existem mais boi e vaca do que gente. De acordo com projeção do mesmo IBGE, o Brasil está com população estimada em 215,1 milhões de habitantes. Ou seja: no país, os seres humanos são 4,22% a menos do que o total de bois e vacas.
Com informações de Canal Rural.
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