A ANTT informou que o veículo não possuía autorização para realizar transporte de passageiros.
Um grave acidente de trânsito envolvendo um ônibus, registrado na noite do último sábado (27), deixou sete pessoas mortas e mais de 30 feridas. O acidente aconteceu na região de Medina, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. O veículo, que transportava 54 passageiros, capotou na BR-116, em um trecho conhecido como "curva da morte".
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o motorista perder o controle direcional, o ônibus colidiu com uma mureta e tombou na pista. Quatro vítimas faleceram no local do acidente, enquanto outras três não resistiram aos ferimentos e morreram a caminho do hospital. Dos 32 feridos, dois encontram-se em estado grave e foram encaminhados para um hospital em Teófilo Otoni.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestaram socorro às vítimas, realizando resgates e atendimentos médicos no local do acidente.
O ônibus, que partiu de Caruaru, Pernambuco, tinha como destino a cidade de São Paulo. O ponto exato do acidente foi no quilômetro 90 da rodovia, situado a 18 km de Medina e a 22 km de Itaobim, ambas cidades do Vale do Jequitinhonha. Até o momento, as causas do acidente não foram divulgadas oficialmente.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) emitiu uma nota lamentando a tragédia e solidarizando-se com as famílias das vítimas. A ANTT também informou que o ônibus envolvido no acidente não possuía autorização para realizar o transporte de passageiros.
Esse acidente é mais um triste episódio em uma série de ocorrências recentes envolvendo ônibus de viagem sem autorização para transporte regular de passageiros. Nos últimos 10 dias, 14 pessoas perderam a vida e mais de 40 ficaram feridas em situações similares.
O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) alerta para a frequência do transporte clandestino de passageiros, realizado por ônibus, vans e até mesmo carros de passeio. A fiscalização tem sido intensificada, com mais de 700 abordagens somente neste ano. Irregularidades como veículos sem manutenção adequada e motoristas com sobrecarga de jornada são comuns nesse tipo de transporte clandestino.
